segunda-feira, 19 de setembro de 2011

CHÁ DAS 5 OU DAS 6. ?parte 1

Paris, 1995: Os Stones transformam a habitual e aborrecida conferência de imprensa numa espécie de "chá das 5". Cenário: o covil/embaixada parisiense George V, um antro lendário, um poderoso naco de cultura Stones agora "decorado"  num "centro de negócios" com honras da casa feitas pelo jovem e energético "marketeer" de nome Mick  Jagger.

"Será que nos vai vender um WV?", ironizava João Adelino Faria, uma das "marcas" de referência do jornalismo televisivo nacional, atento aos sinais de fumo lançados pela nova tour dos "eternos", preparando  a estratégia para enfrentar o CEO Jagger, o cérebro da operação financeira/mediática em curso...

Quanto ao futuro Rei dos Piratas das Caraibas, o figurão que me tinha calhado em sorte, a estratégia teria de ser necessariamente outra: não mostrar receio pelo poderoso "adversário"; jogar concentrado e procurar "ter posse de bola". Não confundir respeito com fascínio e não deixar á solta o temível "ponta de lança", número 9 da guitarra, Keith Richards.

Garrafa de gin na mão, ziguezagues então ao melhor estilo Jack Sparrow/Johnny Depp e atitude de quem tanto pode ser o nosso novo melhor amigo como espetar-nos uma faca à primeira oportunidade.

"Vamos lá a isto young man!". O que dito pelo Glimmer Twin tem de facto outro significante...

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